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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Livro da Semana: 'A breve segunda vida de Bree Tanner'


O livro é considerado um sucesso, não é tão novo assim, mas com a correria da faculdade só retomei minhas leituras agora nas férias. Assim, vou tentar postar pra vocês os livros que estou lendo para podermos trocar idéias sobre esse universo também!

Já no primeiro mês desde seu lançamento “A Breve Segunda Vida de Bree Tanner – Uma História de Eclipse” - editora Intrínseca, vendeu mais de 1 milhão de cópias nos Estados Unidos. No Brasil, também segue liderando rankings em muitas livrarias.

Pela primeira vez a autora Stephenie Meyer ofereceu aos fãs uma nova perspectiva do universo de Crepúsculo. Na voz de Bree Tanner, uma jovem vampira integrante do violento exército de recém-criados que assola a cidade de Seattle no terceiro volume da série, Eclipse. Assim, somos apresentados ao lado sombrio da saga.


Bree vive nas trevas, sedenta por sangue. Não conhece sua verdadeira natureza e não pode confiar em sua espécie. Sua breve história acompanha a semana que antecede o confronto definitivo entre os recém-criados e os Cullen – a última semana de sua existência. Eu gostei muito do livro e li tão rapidinho que já estou com vontade de mais.


(...) Da rua lá embaixo vinham os sons da noite em uma área pobre de Seattle. Poucos carros, o som pesado do baixo nas músicas, algumas pessoas caminhando com passos nervosos, rápidos, um bêbado cantando desafinado ao longe.

— Você é a Bree, não é? — perguntou Diego. — Uma das recém-criadas.
Eu não gostava disso. Recém-criada. Que fosse.
— Sim, eu sou a Bree. Mas não cheguei com o último grupo. Tenho quase três meses.
— É bem rápida para quem só tem três meses — ele disse. — Poucos teriam conseguido sair da cena do acidente desse jeito. — Ele falou como um elogio, como se estivesse realmente impressionado.
— Eu não queria me misturar àqueles malucos do Raoul.
Ele assentiu.
— Amém, irmã. Esse tipo só arruma encrenca.
Esquisito. Diego era esquisito. O jeito como ele falava, como uma pessoa conversando normalmente. Sem hostilidade, sem desconfiança. Como se não estivesse pensando em quanto seria fácil ou difícil me matar naquele exato momento. Estava apenas conversando comigo.
— Há quanto tempo está com Riley? — perguntei, curiosa.
— Quase onze meses.
— Uau! Você é mais velho que Raoul!
Diego revirou os olhos e cuspiu veneno de cima do prédio.
— Sim, eu lembro quando Riley chegou com aquele traste. Depois disso, tudo só foi ficando muito pior.
Fiquei quieta por um momento, imaginando se ele considerava qualquer um mais jovem que ele um traste. Não que eu me importasse. Não me incomodava mais com o que os outros pensavam. Não precisava me incomodar. Como Riley dizia, agora eu era uma deusa. Mais forte, mais rápida, melhor. Ninguém mais importava. (...)

Caroline Ferreira

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